Ontem fomos ao São Luiz. Lá arrastei o meu homem, a muito custo, já que ele não vai muito à bola com o João Reis. Ora pois que A Febre é um monólogo, logo um único actor pisa o palco. Actor esse, João Reis. Pois eu até acho o moço fofinho. Acho que fica bem com a Catarina Furtado, e também acho que se safa nas telenovelas. Acontece que nunca o tinha visto em teatro. À nossa frente estavam os queridos sogros, Joaquim Furtado e esposa, que adormeciam à vez. Não, não estou a exagerar, está aqui o meu homem que não me deixa mentir. O Joaquim Furtado ora olhava para o relógio, ora dava uma cotovelada na mulher que dormitava. Desastre meus amigos. Monólogos não são para todos, muito menos textos difíceis como era o caso. Saí do teatro com a sensação de que a mesma peça feita pelo Diogo Infante podia ser obra-prima. Desilusão pura. Os 40 euros que gastámos nos bilhetes eram mais bem empregues em gin tónico e camisolas na Zara.
1 comentário
É óbvio que você não viu de certeza o mesmo espectáculo que eu, com uma interpretação brutal do João Reis que faz o texto valer mais do que na realidade vale. E se viu, lamento informá-la que não percebe nada de teatro e muito menos de actores!
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