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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Faltam 4 semanas para parir ...

A 4 semanas de parir o baby boy há algumas coisas a tratar. Berço montado. Mala de maternidade do Manel pronta. Carrinho e babycoque por tratar. Mala de maternidade da mãe por fazer. Tenho andado em negação com a história das  3 camisas de dormir que pedem na lista da maternidade.  Não tenho nada disso em casa, muito menos com botões à frente. Só uso pijamas, ou calções e tops. Camisas de dormir só aquelas sexy de cetim onde a minha barriga e mamas não cabem de momento. Já sei que depois é saca da mama, levanta a camisa de dormir para ver os pontos, vem outra enfermeira e quer ver se há perdas de sangue,  já sei, não precisam lembrar... Cada vez que entro numa loja e olho para aquilo juro que tenho calafrios. Mas dado que estou quase com 36 semanas, e corro o risco de ir para lá só com T-shirt e cuecas (e depois era pior a emenda que o soneto) lá me decidi. Acho que pareço um mono de camisa de dormir, uma velha, qual doente psiquiátrica, sei lá... Não gosto e pronto. Também não acho que seja mais prático, mas não discuto. Por acaso entrei na Woman´secret, assim só para cheirar os saldos e ver as coisas lindas de praia que este ano não vou desfilar pelo areal ... snif, snif, snif e descobri que têm uma coleção de maternidade. E assim, só por acaso as ditas camisas de dormir estavam com 50% de desconto. Trouxe a da foto (que é gira q.b e confortável, só não fica tão bem como na modelo da foto porque tenho dúvidas que a moça esteja em fim de tempo) e mais uma completamente branca. Depois há chinelos, roupão, necessaire e todo um conjunto de coisas que já tenho. O bom disto tudo é que a metade do preço se só servir para a maternidade e para dar de mamar já cumpriu a obrigação. Mas não me digam que isto nos fica bem porque nãoooooooooooo fica mesmooooooo!

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

As minhas escolhas para a gravidez

Com a gravidez o nosso corpo sofre bastantes alterações. No meu caso as mamas cresceram bastante e tive de pensar em mudar de soutiens a partir dos 4 meses de gestação. Aconselho os que tenho usado. Os Bravado da Medela (marca especializada em amamentação) são super confortáveis dão para a gravidez e depois para o periodo de amamentação. Podem comprá-los na Well's, em farmácias, na Zippy, e em lojas de artigos para grávidas.
Outro dos cuidados que tenho tido, foi na escolha de um bom creme para prevenir as estrias. Recomendaram-me o Woman ISDIN, que algumas mulheres ainda conhecem como Velastisa, mas que recentemente mudou a embalagem, mas com os mesmos ingredientes. É de rápida absorção e não deixa a pele gordurosa. Depois do parto partilho se os resultados foram os desejados.


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It´s a baby boy


Às 18 semanas de gravidez soube que estava à espera de um menino. Não tinha qualquer preferência pelo sexo já que é o nosso primeiro filho. Quero apenas que seja saudável. Decidimos chamar-lhe Manuel Maria. O único Manuel da família é o meu avô materno, que já faleceu há muitos anos. Fica o nome em jeito de homenagem . A ecografia morfológica das 21 semanas, confirmou o que a obstetra nos tinha dito no consultório. Não há quaquer dúvida, é mesmo um rapaz e está de boa saúde. Foi a partir das 21 semanas que comecei a fazer compras para o bébé. Até lá preferi aguardar para ter a certeza de que o bébé estava bem e a gravidez ia mesmo evoluir normalmente. Em Portugal a gravidez é interrompida até às 24 semanas caso se verifiquem doenças graves do feto. As ecografias são sempre momentos especiais para mim. Adoro vê-lo e perceber o que está a fazer. Desta vez o Manel brindou-nos com o punho erguido a "bater à porta". E nós futuros pais, de olhinhos brilhantes e a sorrir que nem uns tontos, a olhar para o pequeno ecrã.
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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Quando a maternidade surge tarde (para os padrões da nossa sociedade) ...

Primeiro vem o curso, depois o casamento e logo a seguir os bébés. Não sei quem inventou a sequência, mas o facto é que ainda hoje é isto que a sociedade espera de nós e de preferência por esta ordem. Se aos 30 não estamos casados é porque existe algo de errado conosco. Se aos 35 não há casamento nem filhos, o caldo está entornado. Oiço e leio muitas vezes que esta geração  (no meu caso a dos nascidos nos anos 80) se preocupa demasiado com os estudos, com a carreira e com as viagens. Dizem que queremos chegar ao topo, que somos exigentes, que queremos uma boa casa, um bom carro, um bom ordenado, ter tempo para o ginásio, e conhecer o mundo. A família, essa, fica para depois. Discordo disto tudo. Desde os 30 que me lembro de ter vontade de ser mãe. Contudo, não acredito na maternidade como acto isolado. Para mim faz sentido no contexto de casal. Acho que um filho deve ter uma família com pai e mãe. Mas esta é apenas a minha visão. Tive vários namorados. Algumas vezes acreditei que podia ser para sempre, mas não foi. Decidi que ia continuar a viver a minha vida sozinha, sem nunca deixar de acreditar que existem amores que valem a pena.  É verdade que tirei o curso, que fiz o Mestrado, que fiz formações, que viajei q.b.  Vivi sozinha, vivi acompanhada. Acreditei no amor, chorei por desamor. Mas mantive-me fiel àquilo em que acreditava, viver bem comigo própria acima de tudo. Quando não pensava muito no assunto apaixonei-me por um colega de trabalho que já existia na minha vida há alguns anos, namorámos, casámos e vamos ser pais dentro de 5 semanas. No meu caso a maternidade chega aos 37 anos, não porque foi adiada em detrimento de uma carreira. Apenas e só porque a relação da qual este bébé vai nascer existe há 2 anos e meio. Ainda bem que há pessoas que começam uma relação duradoura, com base na amizade, e nos valores da família aos 20. Comigo aconteceu muito mais tarde e só aos 35 veio a certeza de avançar para o casamento, e aos 36 a decisão de avançar para a maternidade. Talvez precisasse de errar umas quantas vezes para ter a certeza suficiente de que vivo o dia de hoje plena de serenidade enquanto espero a chegada do Manuel às nossas vidas.
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terça-feira, 26 de junho de 2018

A (outra) pele que há em mim ...

Sou uma pessoa de pele. Muito mais emoção do que razão, mais coração do que cérebro. Sabem aquelas crianças que dormem agarradas a uma fralda que não deixam que ninguém lave porque o cheiro lhes é familiar ? Ou que dormem inclusivamente agarradas a uma peça de roupa da mãe para sentirem o cheiro desta? Há noites em que o meu marido está fora. O trabalho assim obriga. É aí que a minha outra pele, a dele, se revela. Gosto de dormir agarrada à almofada dele para o sentir mais perto. Aquele cheiro adocicado que me trás conforto e faz sentir tranquila. 
Muitas noites já ele dorme e eu agarro-me em conchinha e fico ali, a sentir o cheiro da pele dele. Porque o amor é também ( e muito) uma questão de pele. 
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segunda-feira, 25 de junho de 2018

O primeiro trimestre de gravidez ...



Confesso que o primeiro trimestre de gravidez não foi fácil para mim. Existiu sempre um misto de felicidade misturado com medo. Eu precisava muito da ecografia das 12 semanas e do rastreio bioquimico que me garantisse que estava tudo bem. Logo eu, que sou a rainha do otimismo! Embora já não exerça, sou enfermeira, assisti a partos, já vi muita coisa correr menos bem e li outras tantas sobre o assunto. Engravidar com 36 anos também não ajudou. O fantasma das trissomias e o seu crescimento exponencial a partir dos 35 anos era uma das minhas preocupações. E não me venham dizer para pensar positivo, que vai dar tudo certo, que estas coisas só acontecem aos outros, porque essa não é a verdade. E não, não me deixam mais descansada. Nestas coisas sou uma mulher de ciência e precisei de ver o bébé na ecografia as 12 semanas, de ouvir a exlicação do médico e de perceber que tudo conjugado dava uma garantia quase absouta de estar tudo bem. Às 12 semanas de gravidez respirei de alívio. Assumi que ia ser mãe e comecei a contar a toda a gente. Até ali a gravidez foi só para a família mais próxima.
Os enjoos, esses malditos também não ajudaram. Abençoado o santo Nausefe que durante 12 semanas foi a minha salvação. O problema foi o sono que já tinha associado ao sono provocado pelo medicamento. Tive dias de zombie autêntico ... Mas às 12 semanas os enjoos desapareceram e os dias ficaram mais fáceis. Fazer a ecografias das 12 semanas é fabuloso. Aperece o nosso bébé todo formado e senti pela primeira vez que existe alguém dentro de mim. Como é possível ter apenas 12 semanas e estar completamente formado? Esta foi para mim A Ecografia. Às 6 ou 7 semanas fiz uma para confirmar a evolução da gravidez e os batimentos cardiacos do bébé e não fiquei muito deslumbrada. O bébé parecia uma ameijoa a abrir e fechar. Bem sei que já era o meu filho, mas as imagens ainda não me convenciam. Chamem-me cética, prudente, descrente... só não queria criar falsas expectativas. E para desfrutar da minha gravidez de forma tranquila precisei dos felizmente avanços da medicina sob  forma de ecografia, análises e médicos com olho clinico treinado. Ainda bem que existem e trazem segurança às nossas vidas. 
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sexta-feira, 22 de junho de 2018

O dia em que soube que ia ser mãe...


Quando decidimos casar, pensámos em engravidar logo a seguir. Como não sabiamos o tempo que iamos demorar e tendo em conta que eu tenho 36 anos e o meu marido 41, achámos que querendo ser pais não valia a pena adiar o nosso projecto de familia. O que não esperávamos é que fosse tão rápido. Todos me diziam que a partir dos 35 anos é mais díficil, para me preparar para uma espera de 1 ano. Honestamente estava tranquila, fiz os exames necessários e não pensei muito mais no assunto. Quando o bébé chegasse seria bem-vindo. E dia 20 de Novembro, fiz o teste de gravidez... Lá estavam os tracinhos a indicar que a cegonha vinha a caminho. Meio incrédula, decidi fazer outro teste 10 minutos depois. Não era possivel estar grávida 3 meses depois de começar a tentar. O segundo teste confirmou o primeiro. A vontade de ligar para o meu marido e contar era enorme. Mas não podia dar uma notícia assim, eu na casa-de-banho de um centro comercial, durante a hora de almoço, a fazer xixi para o frasquinho que tinha acabado de comprar na farmácia. Fui comprar uma chucha pequenina e esperei até a noite para lhe contar. Quando lhe entreguei a caixinha ele começou logo a chorar e a perguntar-me :
- Estás grávida?
- Sim estou. Vamos ser pais. -respondi 
A felicidade de ambos foi imediata. Estavamos incrédulos, excitados, cheios de vontade de contar a toda a gente. Afinal dentro de mim estatava o início do nosso projeto de família.
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