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domingo, 25 de janeiro de 2009



Hoje foi dia de ida ao cinema. A escolha foi "O estranho caso de Benjamin Button". Brad Pitt está no seu melhor e pode levar mesmo o óscar. O filme leva-nos ao mais fundo de nós, aos encontros e desencontros que a vida proporciona, ao amor que nem sempre acontece no tempo certo. O filme comove porque fala do mais importante, de pessoas que gostam de outras pessoas, do verdadeiro amor, aquele que não tem idade, nem tempo, nem espaço. A ideia de alguém que está a fazer o percurso inverso ao nosso é desconcertante. Outro filme a não perder...

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Ontem mergulhei nas entranhas de Lisboa e enchi a alma de fado. Foi a minha primeira vez em Alfama e num Clube de Fado a sério. Não nasci a gostar de fado, aprendi com alguém que sabia apreciar. Confesso que foi a Mariza que me fez apaixonar por essa música que toca no mais fundo de nós. E ontem foi mágico... Jantar com amigos ao som de jovens talentos do fado é sem dúvida especial. A comida é muito boa e o espaço faz-nos sentir alfacinhas. Aquele fado embala, adormeci a ouvi-lo ...
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sábado, 24 de janeiro de 2009


Às vezes pergunto-me se de facto pertencemos a algum lugar. Gosto muito do meu país e adoro Lisboa. Acho que temos um clima fantástico, comida muito boa, estamos à beira-mar plantados, and so on... e cada vez que viajo tenho de tomar um café logo no aeroporto de Lisboa ao aterrar, e depois temos aquele pão Alentejano que não há em mais lugar nenhum. Mas também sinto que existem sítios fantásticos onde eu me veria a viver e a trabalhar. Adoro pessoas e sítios com histórias para contar. E ultimamente tenho visto muitos colegas de trabalho irem para Inglaterra, Austrália e até mesmo o Dubai. Preciso de sol, e Londres por exemplo vive na penumbra a maior parte do tempo. O meu espírito inquieto diz-me que posso experimentar, que possivelmente até vai resultar, que agora é a altura certa... mas depois o coração pede-me que fique.E digo sempre, talvez um dia destes ganhe coragem e vá, por um ano, por dois, para estudar e trabalhar. Não sou fundamentalista, acho que temos boas universidades. Contudo, viver fora torna-nos cidadãos do mundo, abre-nos o horizonte, faz-nos pessoas melhores, mais tolerantes. E mesmo que fosse apenas por um ou dois anos, com a desculpa de um mestrado ou MBA sinto que devia mesmo ir...
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Se ainda existissem dúvidas acerca do talento de Angelina Jolie, o filme, "A Troca", acabaria com elas. Angelina está fabulosa no papel de uma mãe que luta desesperadamente contra a polícia corrupta de LA nos anos 20. Enquanto o filme decorre conseguimos sentir a raiva, angústia, medo, desespero de Jolie. Por outro lado a coragem, determinação, esperança que ela tem em encontrar o filho são comoventes. Changeling está extraordinariamente bem feito. Um filme a não perder.
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sábado, 17 de janeiro de 2009





"You only get what you give..."


New Radicals
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Faltam 2 meses para Paris, a minha primeira viagem do ano e a primeira vez em Paris. Shame on me, I know that... demorei 27 anos a tomar a decisão, a ler livros com a cidade Luz como cenário, a ver filmes passados lá. Agora é a minha vez de tirar a foto com a dama de ferro ao fundo. A propósito, já leram o livro "Espero por ti em Paris...?" Só o aconselho aos verdadeiros românticos, para as mentes superiores demasiadamente intelectuais, este simples romance deve saber a xaropada. Mas como eu sou a rainha dos românticos adorei, pois claro. Como podem imaginar a minha expectativa está ao rubro, espero que Paris surpreenda e não me desiluda. Aceito sugestões de sítios a não perder, daqueles que não vêm nos guias e são inesquecíveis. Tipo restaurantes fabulosos mas não excessivamente caros, lojas em bairros tipicos e tudo o que se lembrarem. Vale a pena gastar os 150 euros para jantar e ver o espectáculo no Moulin Rouge, sim ou não? Sinto que vou adorar Paris, que a cidade é a minha cara e ainda bem que já falta pouco...
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


Raramente falo da minha vida profissional neste espaço. Contudo, abro uma excepção. Trabalho num sítio de acesso restrito que suscita a curiosidade de muitos. É cansativo, desgastante, mas ajudamos a salvar vidas. E hoje tive a certeza de que durante duas horas de cirurgia trouxemos um jovem de 16 anos para o lado de cá. É outro tipo de milagre, aquele que reúne a concentração de enfermeiros, cirurgiões e anestesistas. Um corpo deitado numa marquesa, um monitor que nos mostra aquilo com que se pode ou não contar... Tenho a certeza de que o operámos na hora certa,que amanhã já seria tarde. E se DEUS realmente existe deve ter mexido os cordelinhos para salvar o João através de todos nós... Hoje quando adormecer vou rezar por ele. É novo demais para morrer. Espero que os antibióticos, os outros médicos e enfermeiros da Unidade de Cuidados intensivos onde o deixámos, olhem tão bem por ele como nós o fizemos. E que o nosso bom DEUS não se distraia e dê uma mãozinha...
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sábado, 10 de janeiro de 2009

Aviso à Navegação

Tenho partilhado alguns sentimentos com quem me lê. Muitos identificam-se com o que escrevo, outros dão conselhos, outros ainda partilham as suas vidas. Agradeço o carinho de quem comenta e de quem se assume seguidor do Feira de Vaidades. Contudo agradeço que evitem frases como "ele devia ser uma personagem desinteressante". Só eu tenho o direito de opinar acerca daqueles que amo, porque só eu os conheço verdadeiramente. Percebo a intenção, mas insultar pessoas de quem gosto, não ajuda muito. Quando não se tem nada inteligente para comentar, então é melhor não o fazer, ok? Agradeço a preocupação com o meu estado emocional, mas atirar pedras para cima dos outros não. Se eu própria não o faço, parece-me que ninguém tem esse direito.
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Está um frio que nem se pode... e é nestas alturas que acho terrível dormir sozinha. Sabe tão bem sentir um corpo ao nosso lado, que abraça para sentirmos a alma e o corpo quentes... Sim adoro adormecer abraçada, com os pés que tenho sempre frios a serem aquecidos por ele. O problema é que não quero ao meu lado um ele qualquer, quero o mesmo, aquele de quem gosto, aquele que os amigos dizem para deixar partir because , He´s just not into you. Porque é que existem certas verdades tão duras de aceitar? Porque é que como mulher e leoa que sou, assim a tocar para o obstinado insisto em dar voz ao coração e não à razão? Porque já me habituei àquele corpo, porque gosto do cheiro daquela pele, porque sinto que aquela é a minha pessoa... O frio é mesmo duro de suportar, acho que até o cérebro tenho congelado. Deve ser por isso que não ouço a minha razão!
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domingo, 4 de janeiro de 2009


Tenho passado os últimos dias a dormir, a ver filmes e a pensar. O amor tem sido o alvo de todos os meus pensamentos. E dei por mim a fazer aquela pergunta: O que é que eu realmente quero? Todos sabemos que a felicidade reside dentro de nós, que não depende de nada nem de ninguém. E que o amor verdadeiro acontece quando estamos preparados para isso, quando já evoluimos o suficiente enquanto pessoas para saber partilhar a vida com outra pessoa. Tudo verdades por mim adquiridas ao longo dos últimos anos, verdades essas que percebi à custa de muito bater com a cabeça na parede. Mas como parti mais vezes a parede do que a cabeça, cá estou fresca e fofa... e pronta para amar. Sou daquelas que acredita que o amor pode realmente ser para sempre. Mas também sei que somos só pessoas e as pessoas erram, e as pessoas podem deixar de gostar umas das outras, e podem realmente apaixonar-se por outras pessoas. Estou confusa...  porque é que então damos toda esta importância ao amor? Porque é que disso tanto depende o nosso bem-estar? Poque é que estamos mais felizes quando estamos apaixonados? Porque é que passar o fim-de-semana com o namorado ou marido pode ser melhor do que passá-lo apenas entre amigos? Porque é que temos tanta necessidade do amor romântico se esse pode um dia acabar? Porque é que empenhamos toda uma vida, e uma mão cheia de sonhos numa só pessoa? Será que alguém é capaz de carregar todas as nossas expectativas? Quando se constrói uma vida com base numa relação e esta acaba é preciso recomeçar. E ninguém morre por isso... porque é que dependemos tanto do amor dos outros para nos sentirmos bem?
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sábado, 3 de janeiro de 2009

Notting Hill -

Mais um filme de amor, mais uma música fenomenal. She... Este post é para o mulherio. Que em 2009 estejam cada vez mais giras, mais roupa, mais make up, mais spa, mais viagens e amor muito amor. Porque as lágrimas dão cabo do rímel e o desgosto só é bom para as rugas.

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E o meu primeiro filme de 2009 foi Australia. Mais uma vez Nicole Kidman surpreende pela força e garra que lhe são características. Adoro histórias de mulheres lutadoras, obstinadas que fazem as excepções a todas as regras. E Lady Ashley é assim... bonita, educada, aristocrata, mas capaz de conduzir uma manada de gado e tomar conta do patrimonio. E depois há todo o romance com Drove, o vaqueiro mal educado por quem se apaixona perdidamente. Para quem gosta de uma boa história de amor ide ao cinema ver...
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Quem ama deixa partir?


Será que devemos lutar por um amor em que acreditamos? Ou simplesmente deixar o outro partir e seguir o seu caminho? A razão diz-me para dizer adeus, mas o coração pede-me que fique. A vida não é a preto e branco e o que é verdade para uns não é para outros. Será que temos duas oportunidades com a mesma pessoa? Ou será que existe um ponto sem retorno?



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