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sábado, 24 de janeiro de 2009


Às vezes pergunto-me se de facto pertencemos a algum lugar. Gosto muito do meu país e adoro Lisboa. Acho que temos um clima fantástico, comida muito boa, estamos à beira-mar plantados, and so on... e cada vez que viajo tenho de tomar um café logo no aeroporto de Lisboa ao aterrar, e depois temos aquele pão Alentejano que não há em mais lugar nenhum. Mas também sinto que existem sítios fantásticos onde eu me veria a viver e a trabalhar. Adoro pessoas e sítios com histórias para contar. E ultimamente tenho visto muitos colegas de trabalho irem para Inglaterra, Austrália e até mesmo o Dubai. Preciso de sol, e Londres por exemplo vive na penumbra a maior parte do tempo. O meu espírito inquieto diz-me que posso experimentar, que possivelmente até vai resultar, que agora é a altura certa... mas depois o coração pede-me que fique.E digo sempre, talvez um dia destes ganhe coragem e vá, por um ano, por dois, para estudar e trabalhar. Não sou fundamentalista, acho que temos boas universidades. Contudo, viver fora torna-nos cidadãos do mundo, abre-nos o horizonte, faz-nos pessoas melhores, mais tolerantes. E mesmo que fosse apenas por um ou dois anos, com a desculpa de um mestrado ou MBA sinto que devia mesmo ir...
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5 comentários

New Radical disse...

Não vás! este país sem ti fica mais pobre

Kiss

IandU disse...

Pensar no assunto já é meio caminho para ir. Só tens a ganhar. Digo eu...

Luzia disse...

Acho que ficamos a ganhar sempre que passamos algum tempo fora. Porque conheces novas pessoas, novas culturas, novas experiências e isso não significa que seja necessário permanecer por lá, significa apenas que cresces ainda mais do que se ficasses sempre por cá...

Ana disse...

Só te posso dizer uma coisa. Vai para não te arrependeres mais tarde! Se nunca fores nunca vais saber como é.

Pizzicato disse...

Eu fui (e estou) e acho que foi a melhor decisão que tomei! O programa Erasmus deu o empurrão e depois acabei por ficar para mestrado e ficarei para doutoramento. Depois quero ir para outro país e, talvez depois, voltar.

Viver fora abre-nos a cabeça para outras possibilidades de encarar a vida, para pessoas com diferentes prioridades de vida, diferentes formas de trabalhar e de encarar o trabalho.

Mas ao mesmo tempo faz-nos perceber que Portugal é o melhor cantinho deste mundo para se viver. Acho que isso no fim é a melhor lição que se aprende.

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