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domingo, 30 de janeiro de 2011
Será que a paixão engorda?

Rodrigo Leão
Já aqui escrevi que se a minha vida tiver uma banda sonora, acontece com certeza ao som de Rodrigo Leão. E ontem ouvi-o pela primeira vez ao vivo. Foi qualquer coisa de sobrenatural. Cenário intimista como se quer, a música pareceu invadir-nos cada célula e encheu cada espacinho vazio que a alma possa ter. Uma hora e alguns minutos que souberam a pouco. Quem ainda não teve a sorte de ouvir ao vivo, corra à procura dos bilhetes para o Coliseu de Lisboa no próximo fim-de-semana. Soberbo é pouco.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Final OT 2010
Fiquei apaixonada pelo vestido que a Silvia Alberto usou na final da OT. Quem será que o desenhou?
Muitoooo frioooo

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O turista

domingo, 9 de janeiro de 2011
Elogio ao Amor
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso
Este é um dos melhores textos sobre o amor que já li. Gosto de o reler de vez em quando. E porque de momento faz ainda mais sentido, cá fica o texto do Mec. É sempre um prazer ler os textos que este senhor escreve.
Dançámos no meio da rua ...

Caros vizinhos, desculpem a maluqueira de ontem à noite. Nós sabemos que nem toda a gente gosta de Michael Bublé e que 4 da manhã são horas das famílias decentes estarem em casa a dormir. A verdade é que o nosso coração e cabeça andam toldados pela paixão e nem sempre conseguimos pensar. Quando parámos o carro à porta de casa estava a tocar aquela música e ele veio-me buscar para dançar. Ali no meio da rua, com as portas do carro abertas e o rádio a tocar muito alto, e eu não resisti. Eu sei que é aborrecido querer dormir e aturar a maluquice alheia. Mas foram só 5 minutinhos. E nós estamos estão felizes! Prometemos que vamos tentar não incomodar da próxima vez...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Do amor

Ontem tive um daqueles dias que de organizado não tem nada. Mudanças de agenda de última hora resultaram num dia de trabalho que terminou às 21h. Conclusão, cheguei a casa faminta, de gatas, sem paciência para nada. Mas ontem era o nosso dia. E ele esperava-me em casa com um jantar à luz das velas, ao som da banda sonora do filme "Notting Hill", com um ramo de rosas vermelhas. E com muitos beijos... Só consigo sorrir e pensar na sorte que tenho de ter um namorado assim. E terminar um dia desta maneira é simplesmente mágico.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Detesto os saldos

PS: Post escrito pós passeio na Zara (por não haver um vestido preto que me ficava a matar em tamanho S)
Gosto de gostar de ti...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Aquele abraço

domingo, 2 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
01/01/2011

Gosto da sensação de começar um novo ano. 365 dias em branco, prontos para serem preenchidos com muitas emoções, trabalho, amigos, família, amor, viagens, sol, praia, filmes, livros. Um novo ano e a promessa de tanta coisa por cumprir. Gosto sempre de pensar que o ano novo será melhor. Não faz sentido ser de outra forma. Gosto de me superar a cada ano que passa. E este ano vai ser um grande ano. Daqui a 8 meses cumpro essa bela meta que são os 30. Acho uma idade gira o que é que querem que vos diga. Escrevam nas agendas: Aniversário da Vanity, 3 Agosto 2011, 30 anos! Este ano vai trazer muitas coisas boas, sei e sinto, daquele saber cá de dentro. É como se nada pudesse correr mal, porque agora somos dois, e quando um não está atento, o outro redobra a atenção. Não, não arranjei guarda-costas. Acredito sim que o verdadeiro amor nos protege, e torna tudo mais fácil de superar. Em 2011 quero arriscar, dar o máximo, correr 5 km seguidos em vez dos habituais 2,5 km a correr +2,5 km a andar. Quero estar ainda mais atenta às oportunidades e acima de tudo viver intensamente o que é realmente importante.
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