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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Puerpério, a realidade mora aqui ...

Ter um bébé pequenino em casa faz com que a vida entre noutra dimensão. Vivemos a um ritmo muito próprio das circuntâncias. Há uma espécie de bolha de amor que nos isola do mundo exterior. Nada mais importa. Somos só nós os 3, a aprender a viver como família. Mas nem tudo é fácil. Nos primeiros dois ou três dias, estava exausta do parto e só tinha vontade de chorar. As horas de sono são poucas e não ajudam o corpo a recuperar. Depois veio a subida de leite, mamas doridas, mamilos gretados. Continuo a perder sangue. Ando com cuecas de incontinência por ser muito mais prático e higiénico (nada estético, parece que tal como o meu filho uso fralda). Confesso que há dias em que me esqueço de tomar banho, tal não é o meu foco nos cuidados ao Manel. Os dias passam entre muda da fralda, dar de mamar, dar banho, acalmar as cólicas... É fácil no meio disto perdermo-nos de quem somos. Aproveito os periodos em que ele dorme, para dormir também. O pai ajuda a cuidar da casa, vai às compras, faz comida. No dia em que o Manel fez 1 semana de vida conduzi pela primeira vez. O pai ficou a vigiar-lhe o sono e eu fui aproveitar a janela de 3 horas em que ele normalmente está a dormir. Perdi 8 kg em 8 dias. Enfiei-me novamente num vestido tamanho M (com fralda por baixo, garanto que não se nota nada), perfumei-me e fui apanhar ar. Tomei café e fui ao cabeleireiro. Precisava de ar da rua. Ar que não esteja saturado de cheiro a leite e cócós. Senti-me bem, feliz e bonita. Cuidarmos de nós é importante. O bébé precisa de uma mãe feliz e tranquila. Regressei a casa com energia reforçada.
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domingo, 29 de julho de 2018

Declaração de amor ao meu marido ...


Foto: Pau Storch

Amo ainda mais o meu marido depois do nascimento do Manel. Recordo cada hora do meu trabalho de parto com ele sempre ao meu lado. Umas vezes a rir, outras a brincar, outras com ar de desespero por ver o meu sofrimento durante as contrações. Foram horas de cumplicidade de um momento tão nosso. O L. colocava-me soro frio na cara durante as contrações, abraçava-me, ajudava-me a respirar quando eu já não o sabia fazer. Vi-o chorar já depois do Manel ter nascido, numa descarga de adrenalina brutal por tantas horas de emoções tão fortes. Ele não se poupou a nada. Quis assistir ao processo todo, e isso incluiu o meu sofrimento fisico e emocional. O Manel tem uma semana de vida e tem sido maravilhoso ver como o ele cuida do nosso filho. Tenho comigo um amigo, marido e agora o pai que sempre quis para os meus filhos. Sou uma mulher com o coração cheio ...



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sábado, 28 de julho de 2018

20 Julho 2018, 10h 08 m

O Manel mostrou à nascença que é um rapaz cheio de personalidade e de convicções. Decidiu quando e onde nascer. A indução do parto estava marcada para dia 26 Julho, num Hospital privado em Lisboa. Foi o último hospital onde trabalhei como enfermeira. Conheço toda a gente, a minha Obstetra está em Lisboa, por isso, apesar de vivermos no Porto, eram esses os planos. Dia 18 Julho às 23h 30m comecei a sentir contrações, primeiro de 40 em 40 minutos, depois de 30 em 30. Já sabia que não valia a pena ir para o hospital antes de serem de 10 em 10 minutos, por isso quando a dor acalmou, estava cheia de sono e fui dormir. Este era o momento para colocar a mala no carro e viajar até Lisboa. Curiosamente a minha Obstetra ausentou-se do país durante 4 dias (18 a 22 Julho). Decidi que não fazia sentido fazer a viagem de 2h 30m quando a pessoa que me ia ajudar a trazer o Manel ao mundo não estava presente. O meu plano B passou a plano A. Se de manhã as contrações voltassem iria para a maternidade pública do Porto, o Centro Materno Infantil (antiga Maternidade Júlio Dinis). Enquanto isto, o meu marido dormia profundamente... As 7h da manhã do dia 19 Julho as contrações não mentiam e repetiam-se de 10 em 10 minutos. O Manel estava a bater à porta. Tinha entrado em trabalho de parto. Arranjei tranquilamente a minha mala. Tomei banho, às 9h estavamos na maternidade. Fiquei internada, mas tinha apenas 1 cm de dilatação. O meu marido ficou comigo numa espera que parecia longa. As horas passavam e cada vez que me vinham avaliar a dilatação permanecia igual. Caminhei no corredor, fiz exercícios na bola de pilates. Nada fazia avançar a minha dilatação. Como o processo estava demorado o meu marido foi dormir a casa. Embora os pais possam ficar no hospital durante a dilatação, as cadeiras ao lado das camas são desconfortáveis e ele precisava de energia para o dia seguinte. 1h da manhã ... estava deitada quando as águas rebentaram. Literalmente a sensação de fazer xixi pelas pernas abaixo, mas em quantidades indescritiveis. E agora sim, não sei o que aconteceu mas as contrações passaram a ser muito próximas e dolorosas. Pedi epidural. A enfermeira disse-me que tinha apenas 2 cm de dilatação. Mas eu estava tão cheia de dores que supliquei pela famosa anestesia. A enfermeira  ajudou e fez-me um toque mais profundo para aumentar a dilatação. 3 cm ... venha a epidural. Levaram-me para a sala de partos. Liguei ao meu marido para vir ter comigo. Nessa noite estavam dois anestesistas de serviço. A anestesista surgiu apressada, brindou-me com o seguinte discurso:

- Vá , vamos lá. Tem de estar quietinha, para eu fazer isto rápido porque tenho de voltar para o bloco. Tem de colaborar comigo.

Vira-se para uma das enfermeiras e diz:

- Vocês hoje decidiram pedir epidural para todas. Mal chegam aos 3cm chamam.

Ora eu, cheia de contrações dolorosas e pouco espaçadas, acho que nem 1 minuto aguentava sem me contorcer toda. Supliquei que aguardasse pelo alivio do fim da contração para me posicionar corretamente para a epidural.

- Assim vou-me embora, não consigo esperar. Tenho situações urgentes no bloco. Chegue para aqui as costas e esteja quieta. Não se mexa.

Não vos consigo dizer o quando sofri naqueles minutos que pareceram horas. As dores das contrações eram insuportáveis. A anestesista estava sem paciência. Foi arrogante e só aumentava o meu desespero.  Após a epidural começaram a dar-me fármacos pelo cateter. Mas o alivio pouco durou. O meu marido chegou e eu contorcia-me toda agarrada a ele. Estive assim entre a 1h e as 5h da manhã. Como enfermeira que sou sabia que sentia demasiado as pernas, que após a epidural os doentes não sentem dor. Por isso no meio do desespero eu tinha uma certeza : o cateter epidural estava mal posicionado! Supliquei por novo anestesista e a repetição do procedimento. As enfermeiras conseguiram trazer outro anestesista à sala de partos. O discurso daquela noite parecia ser o mesmo.

- Vamos lá despachar isto. Esteja quieta, não se mexa. Tem de colaborar.

Eu estava a morrer de dor. Foram quatro horas sem epidural, e com contrações dolorosas. Estava exausta. Sabia que se não fosse feito alguma coisa não ia conseguir colaborar no periodo expulsivo devido à minha exaustão. Precisava de descansar, de estar fisica e mentalmente em sintonia para ajudar o Manel a percorrer a parte final do canal de parto. Mais uma vez o anestesista não quis saber. Só queria que eu estivesse bem posicionada e quieta. Rezei. Rezei baixinho. Pedi a Deus que me aguentasse por 1 ou 2 minutos as contrações. Desta vez o cateter tinha de ficar no sitio. Apertei com força as mãos das enfermeiras. Cateter colocado. Fármacos administrados. E finalmente a dor parou. A epidural é isto (quando bem feita claro). Comecei a falar e a respirar normalmente.  Seguiram-se 5 h tranquilas sem dor. A dilatação a progredir a bom ritmo. 8h 30m  Estou há 24 horas em trabalho de parto. Muda o turno. Entra a enfermeira Sofia na sala de partos. É ela que me vai fazer o parto. Ajuda-me a dilatar. Posiciona a cabeça do Manel que parece estar rodada. Explica-me como fazer força de forma a puxar o Manel cá para fora.Durante 1h 30m estive a dar o litro no ginásio. Literalmente. A cada contração eu fazia força guiada pela voz e pelas mãos da enfermeira Sofia. 10 h O meu marido faz força na barriga para empurrar o Manel para baixo. Entra uma obstetra para amparar o Manel na manobra final. A enfermeira Sofia com uma voz doce comanda a situação. Pede-me que me irrite com ela. Que me zangue. Que faça muita força porque a cabeça está mesmo a sair. Cerro os dentes. Sinto as entranhas a contrairem-se. Sinto a cabeça dele a sair. Estou toda suada. O meu marido despeja-me soro pela cara. 10 h 08 m o Manel chora... estou exausta. Colocam o menino junto a mim para o contacto pele a pele. Parir é qualquer coisa de verdadeiramente animal. Fiquei com a certeza que depois disto correr os 42 kms da maratona vai ser peanuts ...
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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Curso de preparação para o parto : Sim ou Não?

Independentemente da formação académica e profissional de cada um, acho que devemos fazer o curso de preparação para o parto quer sejamos mães de primeira ou segunda viagem. Eu sou enfermeira de formação. Fiz estágio de maternidade, assisti a partos, dei banho a recém nascidos, tive aulas teóricas sobre o assunto. Mas isto foi há 15 anos atrás. O conhecimento evolui e devemos ouvir daqueles que têm experiência recente no assunto o que é boa prática ao dia de hoje. Existem muitos livros acerca da maternidade. Contudo, acho que nada substitui o curso uma vez que são sessões práticas onde além da teoria, nos ensinam truques para lidar com as dificuldades de ter um bébé. No meu caso fiz o curso no centro de saúde da minha área de residência. Além deste, fiz vários workshops gratuitos patrocinados por várias marcas (Chicco, Crioestaminal, Bébé Vida) onde aprendi imenso. Quando o dia chegar não nos vamos lembrar de tudo. Mas quero acreditar que quanto mais informada estou, mais fácil será encontrar a solução para o problema. Já sei que as opiniões da familia vão surgir sem as termos pedido. É mesmo por isso que acredito que devemos ter o máximo de informação, para perceber o que melhor se adequa ao nosso bébé.
Uma das muitas coisas interessantes que aprendi, foi a colocar o bébé a dormir enrolado num swaddle. Isto permite que ele se sinta aconchegado, seguro, e evitar o reflexo de moro. Se pensarmos que o bébé no nosso útero tem pouco espaço, e esse é o ambiente que conhece, é normal que se assuste se estiver a dormir num berço demasiado grande nos primeiros dias de vida. Podem ler mais sobre esta técnica aqui.  Comprei os meus swaddles na Gloop, mas existem várias marcas. Com o Manel vou usar a cama ninho e o swaddle (ambos na foto) especialmente para as sestas durante o dia. Quero colocá-lo no berço apenas à noite.

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terça-feira, 17 de julho de 2018

Cristiano Ronaldo, o nosso super atleta

#melhorjogadordesempre

Que o nosso Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo todos sabemos. Não vou entrar aqui em comparações entre ele e o Messi. Muita tinta já se escreveu sobre o assunto. O que mais me impressiona neste super atleta é a cabeça dele e a sua força mental. Cristiano desafia-se a si mesmo diariamente. Quando é criticado devolve em campo as razões pelas quais soma e segue record atrás de record. Hoje na conferência de imprensa de apresentação na Juventos brindou-nos ora com ar seguro, de quem está habituado à pressão do palco mediático, ora com ar de miúdo reguila que se prepara para provar que aos 33 anos não está velho para jogar futebol e que ainda nos vai conseguir surpreender. Este rapaz merece ser considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Esqueçam lá o nosso Eusébio, o Pelé, e outros tantos. Há qualquer coisa de diferente nele. Não acho que seja uma questão de sorte, ele trabalha mais que os outros, prepara-se mais que os outros e por isso merece todo o nosso respito. Embora seja fisicamente um super atleta, acho mesmo que ele tem uma super mente. É esse cérebro que eu lhe invejo. Se tivessemos metade da força mental do Cristiano e usassemos verdadeiramente o nosso potencial, acredito que fariamos coisas extraordinárias. 
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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Mudar de profissão...

Ao longo dos anos têm sido várias as pessoas com quem me tenho cruzado que decidiram deixar a profissão na sua área de formação e decidiram mudar. Uns foram à procura do sonho, outros fizeram de um hobbie profissão. E enganam-se se acham que não tinham carreiras bem sucedidas, ou cursos que deram muito trabalho a tirar. Conheci a Alexandra, Engenheira Civil, que trabalhou na construção da Ponte Vasco da Gama, e hoje tem a sua empresa de Coaching. Ou a Susana, que é farmacêutica, mas hoje é fotógrafa de familias, dedicando-se especialmente às grávidas e aos recém nascidos. Há também o Rodrigo que foi comercial numa multinacional farmacêutica e hoje é um conhecido Chef e tem o seu próprio restaurante. Mas não é difícil encontrarem mais exemplos nas páginas de revistas.  Para quem gosta de ler histórias de quem decidiu mudar, sugiro a revista da Rita Ferro Alvim, a Tribo. Aqui encontram muitas familias que repensaram a sua vida especialmente depois do nascimento dos filhos. Que a idade não seja desculpa. Há que mude aos 30, aos 40 e até aos 50. Mudar dá trabalho, muito trabalho, leva-nos para longe da zona de conforto, mas a satisfação de sair da cama com vontade de trabalhar compensa tudo o resto. Afinal de contas, só vivemos uma vez ...


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sábado, 14 de julho de 2018

Por tudo e por nada ...

Há duas razões pelas quais somos criticados : por tudo e por nada ... Por isso o melhor é mesmo sermos firmes nas nossas convicções e seguirmos em frente. Adoro ouvir este tipo de frases:

- Eu cá trabalhei até ao dia do parto. 
- Gravidez não é doença. Mas agora engravidam e metem logo baixa. 
- Se meteu baixa tão cedo é porque tem possibilidades e não precisa do dinheiro.

Queridas amigas, se trabalharam até ao dia do parto problema vosso, foi porque assim o entenderam e conseguiram. Estar grávida aos 36 é uma coisa, aos 26 é outra. Fisicamente a energia não é a mesma, e felizmente a maturidade é outra permitindo que as escolhas sejam diferentes. Uma mulher que no inicio da gravidez deixa de trabalhar pode fazê-lo por várias razões. Pode existir risco de aborto medicamente comprovado, pode ter náuseas e vómitos tão intensos que passa a vida a correr para a casa de banho (e passa o dia com um mau estar indescritivel) ou pode ter demorado dez anos de tratamentos de fertilidade para conseguir ser mãe que agora se quer resguardar. Já pensaram nisso? Que direito temos de pedir a uma mulher que esperou dez anos para engravidar o que quer que seja? Submeteu-se a tratamentos que fisica e psicologicamente deixam qualquer pessoa/casal à beira de um ataque de nervos e agora ainda tem de justificar porque decidiu ficar nove meses em casa? O medo/receio de perder este filho não será por si só uma boa razão para deixar de trabalhar? Somos excelentes na arte de apontar o dedo e muito pouco interessados em perceber o outro. Não devia ser necessário a vida por nos à prova para conseguirmos perceber este tipo de situações. A galinha da vizinha não é sempre melhor que a vossa. Alguma vez pensaram que aquilo que vos parece um conto de fadas pode não o ser?


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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Entrei em modo grávida queixinhas...

Caros amigos, estar grávida começa a perder a graça. As insónias não me largam e começo a parecer um zombie. Tomar banho e lavar a cabeça de uma só vez tornou-se uma tarefa cansativa para não dizer logo de uma vez que me deixa de rastos. E os meus pés que andavam a portar-se tão bem parecem agora saídos de um filme do Shrek. A continuar assim vou ter de fazer drenagem linfática. Eu sei que está mesmo quase, que só faltam 2 semanas para o bébé sair cá para fora. Mas este quase parece uma eternidade. Adorava conseguir fazer mais coisas para o tempo passar rápido. Mas ir a rua durante duas ou três horas deixa-me KO. Obrigada por aturarem o meu dasabafo, sim? 
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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Comprar prendas de Natal nos saldos de Verão ...

Ora aqui está um tema que sempre me fez confusão, mas que acho de grande utilidade. Tenho uma amiga que costuma comprar nos saldos de Verão vários presentes de Natal e de aniversário para o ano inteiro. Claro que em Julho ou Agosto não pensamos nisso, mas sim em aproveitar a praia. Mas na verdade, conseguimos encontrar muita coisa gira e a metade do preço sem estarmos pressionados com a próximidade das datas. Quem tem muitas primas, amigas a quem dar presentes e não quer gastar muito dinheiro pode ter aqui uma boa oportunidade . A Women´secret tem imensas necessaires até 10 euros que devido aos tamanhos, padrões e texturas podem ser porta moedas, bolsas para protetores solares e algumas servem mesmo como mala de mão e complemento de um outfit bem original.

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terça-feira, 10 de julho de 2018

Saldos para que vos quero ...

Aqui fica mais uma sugestão para os saldos deste Verão. São super confortáveis estes ténis da Lacoste, os meus são prateados, mas existe em dourado, azul , rosa. Dão um toque especial num look casual chic. 

PVP 100 euros
Saldos 60 euros

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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Saldos para que vos quero...


Há marcas que valem a pena o investimento. A Timberland é uma delas. Os sapatos são confortáveis e têm uma excelente qualidade. Estas sandálias são daquelas peças essenciais num guarda roupa de Verão. Vestidos compridos, calções, calças de ganga são tudo combinações possiveis.


PVP 130 euros
Saldos 91 euros
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domingo, 8 de julho de 2018

Workshop maquilhagem com a Inês Franco



Fui a um workshop de maquilhagem com a Inês Franco e recomendo. Já falei dela aqui no blogue, uma vez que foi ela que me maquilhou no dia do meu casamento. Para além de ser uma excelente profissional é uma pessoa pela qual tenho uma grande empatia, daquelas que gera boa energia em volta dela. Este tipo de workshop teve a duração de 3 horas, um custo de 85 euros por pessoa, e aprendemos essencialmente a usar devidamente os pincéis de maquilhagem, a maquilhar olhos com sombra e eyeliner, e a maquilhar a pele. A Inês dá imensos truques e dicas práticas, para além de aconselhar produtos e marcas. Se juntarem um grupo de 6 a 8 amigas enviem-lhe um email que ela faz um destes workshops só para vocês. A maquilhagem faz toda a diferença no meu dia-a-dia. É muito raro andar de cara lavada.  É tudo uma questão de hábito. E se for o básico: creme hidratante, base, corretor de olheiras, rímel, pó compacto e blush, não demora nada e acreditem em mim, vão sentir-se muito melhor. Normalmente não faço eyeliner, não uso sobras no dia-a-dia, mas para um jantar ou uma festa, uns olhos maquilhados fazem a diferença no outfit. Espero daqui a uns meses repetir mas já um nível mais complexo. Acho um excelente programa para fazer com amigas e faz um bem danado à nossa alma. Se eu não cuidar de mim, quem cuidará?


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sábado, 7 de julho de 2018

Estado em que se encontra este blogue...


Ohhhhh Yeahhhhhh! Vou piscinar o fim-de-semana inteiro porque as 37 semanas do baby boy não dão para mais. A barriga proeminente não engana, não foi uma feijoada ao almoço, nem engoli a bola do mundial. A partir de agora nunca se sabe quando é que o miúdo decide nascer, por isso deixa cá apanhar uma corzinha para não ir para a maternidade com ar de quem ainda não viu o Verão.
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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Roupa para Bébé



O Manel vai herdar muita coisa do primo Miguel que tem 4 anos e roupa ótima. Mas claro, o meu coração de mummy to be não resiste a comprar-lhe algumas peças mesmo sabendo que vão durar poucos meses. Confesso que comprar online no que toca a roupa não é o meu forte. Não conseguimos ver a qualidade dos tecidos, nem perceber exatamente os tamanhos. Decidi dar um salto de fé quando encomendei o conjunto que estão a ver na foto da marca Manel e Maria. Já os seguia no instagram há algum tempo, a roupa é gira que dói e arrisquei. Adorei a qualidade da roupa, o facto de já vir lavada e a cheirar a colónia de bébé, e mais... não tem uma única etiqueta. Fiquei absolutamente rendida! A isto chamo serviço de elevada qualidade, e acima de tudo marcar a diferença numa área onde as marcas são mais que muitas.
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Tanta roupa no armário ... e nada para vestir!

Com o passar das semanas e a transformação do meu corpo, fui percebendo que já não conseguia usar parte da minha roupa. Especialmente as calças que aos 4 meses de gravidez começavam a magoar-me a barriga, nomeadamente enquanto conduzia. Como tenho um trabalho que implica roupa mais formal não me pude limitar ao uso de calças de ganga para grávidas, jardineiras, ou leggings. As minhas amigas aconselharam-me as calças de ganga da H&M por terem um preço acessível e serem confortáveis. Eu bem tentei enfiar-me dentro delas, mas não percebo porquê, decidiram fazer modelos skinny e as minhas pernas ficavam demasiado apertadas. Andei à procura de outras soluções e encontrei 3 lojas onde comprei grande parte da minha roupa de grávida. A Mummy Cool em Campo de Ourique, Lisboa, o Espaço Mamãs no Porto, e a Pré-Natal que existe na maior parte dos Centros Comerciais. Confesso que não gostava da ideia de andar com roupa larga ou alguns números acima do meu para me sentir confortável. A vantagem é que por exemplo na Mummy Cool existe roupa para festa, que pode ser uma ajuda preciosa para os casamentos e batizados que normalmente existem durante o Verão. Calções para os dias mais quentes comprei os da Maman Avant Garde que são super confortáveis e embora tenham loja on-line eu comprei-os na Mais Grávida em Gondomar que vende roupa da marca. Quanto aos vestidos, encontrei 3 compridos que têm a vantagem não sendo de grávida de poder usar durante a após a gravidez. O que estou a usar na foto é da Natura . Têm também a Lanidor e a Funky Project com várias opções e agora estão em saldos. Espero que as dicas ajudem a facilitar a procura a outras grávidas que estejam a ler o blogue.


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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Sessão fotográfica na gravidez



Sou uma pessoa de pessoas, de emoções, pequenos pormenores. Para mim numa casa não podem faltar livros e molduras com fotografias. Transportam-me a sítios e momentos onde fui feliz. A gravidez não podia ser excepção. Queria recordar a minha barriga e a viagem destes 9 meses depois do Manel nascer. Encontrei a Susana Schmitz através do instagram e do seu trabalho com recém-nascidos. As fotos dela com bébés de poucos dias são incriveis. Os pais também entram neste registo fotográfico. Não partam do principio que eles não gostam de tirar fotografias. O meu marido também não era muito dado ao registo fotográfico e tem-se revelado muito paciente e participativo cada vez que eu lhe peço para fazermos uma sessão (fizemos para os convites de casamento, casamento, trash the dress, gravidez). Adorámos o resultado final. Espero voltar ao estúdio da Susana com o Manel nos primeiros dias de vida. O estúdio é muito confortável, bem equipado, tem imensos cenários e diferentes espaços. Espreitem mais sobre o trabalho dela aqui.
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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Escuta o teu corpo ...


Uma das coisas que mais gosto na blogosfera é a partilha de informação. Já conheci livros, músicas, locais, fotógrafos, pelo facto de alguém ter partilhado num blogue. O livro "Escuta o teu corpo" da Francisca Guimarães foi-me dado a conhecer através de um post escrito pela Catarina Beato no blogue Dias de uma Princesa. Procurei na Bertrand e na Fnac e só mandando vir. Decidi encomendar pela wook e estou fã do serviço. Em menos de 24h apó ter feito a encomenda online, o carteiro estava a tocar à minha porta com o livro. Estava tão curiosa que li as primeiras 80 páginas de uma só vez.  Quero aprender mais sobre as questões da saúde em função daquilo que comemos. Não por uma questão de peso ou dieta, mas porque tenho a noção de que me vou sentir melhor. Já tive muitas alturas com falta de energia, cansaço, exaustão e acabei sempre por recorrer aos fármacos para recuperar. Mas tenho cada vez mais consciència de que existem vias saudáveis para atingir aquilo que precisamos. Alterar hábitos de vida não é fácil, mas a longo prazo compensa. Lembro-me de quão difícil foi deixar de beber café com açúcar, ou dos 6 kg que perdi no ano passado só com desporto e alimentação equilibrada. O exercício físico também é fundamental e tenho ainda um longo caminho a percorrer. Mas neste momento sei que consigo. Comecei a correr há 3 anos e ainda me lembro da minha primeira corrida de 5 km sem parar. Algo que parecia uma utopia já que nunca tive grandes hábitos desportivos. Os 5 kms transformaram-se em 10 km e os 10 em 21km.  É a minha distância máxima ao dia de hoje. Fi-lo para provar a mim mesma que era capaz de  me superar. Com a gravidez parei as corridas, mas espero voltar depois do Manel nascer. Quanto ao livro, espero que seja mais um aliado nesta minha procura pelo equilibrio corpo/mente que a pressa dos dias nos teima em roubar.
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terça-feira, 3 de julho de 2018

Banho na Shantala versus banheira tradicional



Aprendi a dar banho a um recém nascido numa banheira convencional quando fiz o curso de enfermagem há 15 anos atrás. No curso de preparação para o parto também me ensinaram a dar o banho numa banheira tradicional. Acontece que fui a um workshop sobre cuidados ao recém nascido e ouvi pela primeira vez falar da Shantala. Há todo um mundo de acessórios dedicados à maternidade e recém nascidos que eu desconhecia por completo. Li mais sobre o assunto, vi vídeos e parece-me excelente para o bébé tomar banho na shantala, mas pouco prático para os pais. Acho que o princípio da Shantala : recriar o o ambiente do útero materno está absolutamente correto, acredito mesmo que o bébé se sinta mais confortável. Contudo, ficam as dúvidas acerca da facilidade ou dificuldade de dar banho ao bébé. Há por aí mães que já tenham usado a Shantala com vosso filho e me queiram elucidar? 
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Ainda falta muito? Ou as maravilhas do terceiro trimestre...

Estou pior que as crianças que contam os dias para o Natal... Ainda falta muito? Se não dei pelo passar do segundo trimestre de gravidez, que foi o verdadeiro passeio na avenida, já o terceiro nem se fala. Comecei com dor ciática às 28 semanas, seguida de dor lombar, dor cervical and so on... Forma de remediar isto, às 30 semanas deixei de trabalhar, conduzir só mesmo distâncias curtas, fui para a hidroginástica. Insónias, ai a maravilha que são as insónias. Não consigo adormecer antes das 2 ou 3 h da manhã quando já estou completamente de rastos. Uso uma almofada no meio das pernas, já experimentei as almofadas de gravidez com o nosso tamanho e nada... Remédio santo é mesmo o Nausefe, que se no primeiro trimestre me salvou dos enjoos, agora ajuda-me a dormir. Questionei a obstetra e não há qualquer problema em tomar. Outra pequena maravilha é conseguir fazer a digestão. O menino Manel tem o rabo encostado ao meu diagrama e parece que o puto quer sair pela boca. Pelo caminho deve comprimir tudo. Resultado, tenho de comer pouco de cada vez porque de outra forma não funciona. Respirar está cada vez mais dificil. Já tentei explicar à pequena criatura que se eu não respirar ele também não respira, mas ele nao está nem aí. Os pontapés na zona das costelas continuam ... Portanto caros amigos é assim que estamos... a contar os dias para o fim do mês de Julho, espero sobreviver até lá. Ah já me esquecia, e a falta de energia? Parece que passo o dia a trabalhar de sol a sol. Basta ir ao supermercado e voltar uma hora depois para me sentir exausta. Isto está a tomar um rumo maravilhoso... Espero que me sobre energia q.b. para o trabalho de parto, ou que na hora a força mental me ajude, porque fisicamente isto está a ficar complicado. May the force be with me.
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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Querem ver um bom filme?Joaquin Phoenix mostra como se faz


Em tempo de silly season não é hábito termos bons filmes no cinema. Mas como este Verão mais parece Novembro, estamos com sorte . Termos a Rooney Mara e o Joaquin Phoenix no mesmo filme, já me parecia um bom motivo para ir ao cinema. Ver o trailer aguçou-me o apetite. E lá fomos nós, numa tarde chuvosa, no início de Julho, para afogar as mágoas de não haver sol para piscinar.  O filme é muito mais que um valente murro no estômago. É sobre reinventar, perdoar, aceitar. O Joaquin Phoenix está simplesmente brilhante, as usual. Vão ver antes que os fins de tarde na praia, os petiscos, e as noites quentes de luar vos afastem das salas de cinema. Depois não digam que não avisei.
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domingo, 1 de julho de 2018

Julho, o mês em que a minha vida vai girar 180º

Chegou o tão desejado mês de Julho. Há meses que espero por ele. Dizem que a vida muda por completo, que as prioridades se alteram, que o coração passa a bater fora do peito.Oiço dizer que não há amor como este, que é um acontecimento avassalador, que vou nascer de novo, que me vão crescer asas, que o instinto apura-se. Dizem que é o dia mais importante da minha vida... Sei que não estou preparada, nunca se está. Mas sei que o vou receber de braços abertos, com todo o meu amor,  e que ele me vai ensinar um bocadinho a cada dia, o que é ser mãe. Chegou Julho, o mês em que vou ser mãe do Manel.
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