Ao longo dos anos têm sido várias as pessoas com quem me tenho cruzado que decidiram deixar a profissão na sua área de formação e decidiram mudar. Uns foram à procura do sonho, outros fizeram de um hobbie profissão. E enganam-se se acham que não tinham carreiras bem sucedidas, ou cursos que deram muito trabalho a tirar. Conheci a Alexandra, Engenheira Civil, que trabalhou na construção da Ponte Vasco da Gama, e hoje tem a sua empresa de Coaching. Ou a Susana, que é farmacêutica, mas hoje é fotógrafa de familias, dedicando-se especialmente às grávidas e aos recém nascidos. Há também o Rodrigo que foi comercial numa multinacional farmacêutica e hoje é um conhecido Chef e tem o seu próprio restaurante. Mas não é difícil encontrarem mais exemplos nas páginas de revistas. Para quem gosta de ler histórias de quem decidiu mudar, sugiro a revista da Rita Ferro Alvim, a Tribo. Aqui encontram muitas familias que repensaram a sua vida especialmente depois do nascimento dos filhos. Que a idade não seja desculpa. Há que mude aos 30, aos 40 e até aos 50. Mudar dá trabalho, muito trabalho, leva-nos para longe da zona de conforto, mas a satisfação de sair da cama com vontade de trabalhar compensa tudo o resto. Afinal de contas, só vivemos uma vez ...
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