Os corpos encontraram-se sedentos. A vontade e o desejo gritaram numa dança muda e selvagem. Entregaram-se sem reservas ou pudor. O mundo lá fora. Ali apenas dois corpos que sabem que se pertencem. A taquicardia de ambos, a respiração ofegante, os gemidos de prazer precederam a explosão de adrenalina. Consumiram-se rapidamente, famintos de corpo e de alma. Aqueles corpos sabem que precisam do outro para dar vida àquela doce melodia. Adormeceram agarrados. Amanhã ainda é longe demais...
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