Sou uma pessoa de pele. Muito mais emoção do que razão, mais coração do que cérebro. Sabem aquelas crianças que dormem agarradas a uma fralda que não deixam que ninguém lave porque o cheiro lhes é familiar ? Ou que dormem inclusivamente agarradas a uma peça de roupa da mãe para sentirem o cheiro desta? Há noites em que o meu marido está fora. O trabalho assim obriga. É aí que a minha outra pele, a dele, se revela. Gosto de dormir agarrada à almofada dele para o sentir mais perto. Aquele cheiro adocicado que me trás conforto e faz sentir tranquila.
Muitas noites já ele dorme e eu agarro-me em conchinha e fico ali, a sentir o cheiro da pele dele. Porque o amor é também ( e muito) uma questão de pele.
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