Michael Bublé - Close Your Eyes

Apetece-me ouvir esta música. Relembro o concerto do Michael Bublé em Lisboa e como foi único ouvir Close your Eyes ao vivo.

Será que as pessoas ainda se comprometem?

Num almoço de amigas falava-se de compromisso, ou da falta dele... nos dias de hoje as pessoas não estão dispostas a sacrifícios para manter as relações e em vez disso terminam as mesmas com uma facilidade assustadora. Constatávamos que os casais entre os 30 e os 40 anos que estão juntos há mais de 10 anos, são namorados desde a adolescência e como aprenderam a crescer juntos, esses sim comprometeram-se e criaram verdadeiros laços. Quero continuar a acreditar que aos 32 anos é possível encontrar alguém que queira comprometer-se verdadeiramente com tudo o que isso implica. E que esse alguém mesmo com um passado repleto de histórias (umas certamente mais felizes que outras) está disposto a arriscar uma vez mais, tal como eu. Tenho alguma dificuldade em perceber certas opções de vida... insisto, para mim, o mais importante são as pessoas e as pontes que criamos entre nós. Não consigo imaginar nada mais importante do que uma família forte,unida,saudável, pronta para o que der e vier. As solicitações profissionais e a sociedade capitalista em que vivemos atropelam por vezes a nossa família. Mas cabe-nos a nós proteger os seus valores e mantermo-nos fieis ao que verdadeiramente importa.

Pequenos prazeres

Um final de tarde no bar do Myriad na Expo que compensou um dia de trabalho de loucos ...

Março é um mês para recomeçar. Após uma longa ausência senti que estava na altura de voltar. Foram muitas as mudanças ao longo dos últimos meses. Há alturas em que precisamos de ficar no nosso canto em silêncio, à espera que o turbilhão de emoções passe. Há alturas que apetece fugir e não enfrentar a realidade. Há dias em que as lágrimas nos inundam o rosto sem cessar. Mas há dias de sol, como hoje, em que sinto que é altura de recomeçar. Vou começar devagar, com os amigos de sempre e a criar espaço para  que outros possam entrar. Está na hora de guardar apenas o que é bom de guardar. O resto fica lá atrás com o inverno que está mesmo a terminar. O sol de Março veio para ficar, e eu estou feliz por isso...

Das pessoas, dos gestos e dos afetos

Gosto de pessoas, de pequenos gestos e de afetos. Troco uma mão cheia de comodidades, pelas gargalhadas sonoras dos amigos, pelo abraço apertado quando nada bate certo. Sou pessoa de sítios, de cheiros, de instantes. Guardo-os do lado esquerdo do peito e mesmo à entrada da alma. Vou buscá-los sempre que preciso de cor, de me sentir viva, e que algures no espaço e num tempo fui inteiramente feliz. E o que é a felicidade se não isso? Instantes, fracções de tempo e espaço que por uma ou outra razão, com mais ou menos sentido, nos sentimos a transbordar para além de nós mesmos. Repito, gosto de pessoas. Gosto do cheiro daquela pele, do sabor da comida feita pelos meus pais, do calor da lareira da minha avó. Gosto de gostar das minhas pessoas. 

O blogue anda em modo lamechas, eu sei. Mas isto vai melhorar, até porque Setembro promete um re(começar).

À margem de nós mesmos...

"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." 

Fernando Pessoa

Oiço em modo repeat...

Life goes on...

Ás vezes a vida encontra formas estranhas de nos obrigar a crescer, de fazer de nós pessoas melhores, de nos mostrar que o caminho é pelo lado oposto. Não sei em qual das situações me encontro... procuro com serenidade as respostas. Dizem que o tempo é um bom mestre...

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