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domingo, 4 de janeiro de 2009


Tenho passado os últimos dias a dormir, a ver filmes e a pensar. O amor tem sido o alvo de todos os meus pensamentos. E dei por mim a fazer aquela pergunta: O que é que eu realmente quero? Todos sabemos que a felicidade reside dentro de nós, que não depende de nada nem de ninguém. E que o amor verdadeiro acontece quando estamos preparados para isso, quando já evoluimos o suficiente enquanto pessoas para saber partilhar a vida com outra pessoa. Tudo verdades por mim adquiridas ao longo dos últimos anos, verdades essas que percebi à custa de muito bater com a cabeça na parede. Mas como parti mais vezes a parede do que a cabeça, cá estou fresca e fofa... e pronta para amar. Sou daquelas que acredita que o amor pode realmente ser para sempre. Mas também sei que somos só pessoas e as pessoas erram, e as pessoas podem deixar de gostar umas das outras, e podem realmente apaixonar-se por outras pessoas. Estou confusa...  porque é que então damos toda esta importância ao amor? Porque é que disso tanto depende o nosso bem-estar? Poque é que estamos mais felizes quando estamos apaixonados? Porque é que passar o fim-de-semana com o namorado ou marido pode ser melhor do que passá-lo apenas entre amigos? Porque é que temos tanta necessidade do amor romântico se esse pode um dia acabar? Porque é que empenhamos toda uma vida, e uma mão cheia de sonhos numa só pessoa? Será que alguém é capaz de carregar todas as nossas expectativas? Quando se constrói uma vida com base numa relação e esta acaba é preciso recomeçar. E ninguém morre por isso... porque é que dependemos tanto do amor dos outros para nos sentirmos bem?
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6 comentários

mimi disse...

Porque o amor é mesmo assim...

e tal como tu, acredito nele, e bato com a cabeça e continuo a acreditar...

living in london disse...

como eu te compreendo..
também me questiono sobre algumas dessas tuas questões.

martitha disse...

Todas questionamos isso mas depois quando nos apaixonamos depositamos tudo na outra pessoa... amar é isso mesmo é confiar, é dar tudo o que somos a outra pessoa. Por vezes enganamo-nos, mas nunca podes saber se estavas errada se não arriscares. Viver é isso mesmo é não ter medo de dar passos mesmo que não vejas o chão onde pisas.

Sara Batalha disse...

Se calhar precisas de Comer, Orar e Amar, como a Elizabeth Gilbert... :)

T. disse...

Olá

Faz sentido tudo o que te questionas (e muito) e ainda mais sentido faz se essas perguntas ficarem sem resposta..é mesmo assim e assim é que tem "piada" viver... :)
Cumprimentos e parabéns

Romeu disse...

Pelos vistos, não estás sozinha nas dúvidas e questões que colocas. A vida é feita de encontros, desencontros, e de "what if´s..."

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