Sinto saudades da paixão, das borboletas na barriga, da ansiedade vertiginosa de quem espera que as horas passem para se lançar novamenter nos braços dele. Tenho saudades das noites que se fundem nas manhãs, repletas de juras de amor eterno, de corpos sedentos de paixão. Quero sentir novamente o abismo, atirar-me de olhos fechados e braços abertos. Quero confiar cegamente e saber que amanhã ao acordar vais dar-me um beijo de bom dia. Desejo sentir-te com a ponta dos dedos e saber-te meu. Não sei onde estás. Não te procuro. Quero encontrar-te no acaso dos dias agitados, num olhar mais demorado para o rio que embala a cidade.
3 comentários
Adorei este texto, adorei...
Esse texto está intenso...
Wow...
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