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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Os dias parecem todos iguais ...

Quando vivemos dentro de uma bolha de amor, o mundo exterior parece muito distante. O trabalho já não importa. Os dias da semana deixam de existir. As vinte e quatro horas do dia passam ao ritmo das horas de mamar, da muda da fralda, das massagens para as cólicas, do banho. Alguém colocou a vida em modo pausa para que aqui em casa nos habituemos à nova vida com o nosso menino. Os assuntos sérios das pessoas crescidas são trocados por beijinhos, colo, mimo. As agendas servem só para anotar os dias de ir pesar o Manel, de irmos ao Pediatra ou o dia das vacinas. Temos todo o tempo do mundo para nos conhecermos. Bem precisamos de tempo. Ele agora chora com fome, depois o choro sofrido parece ser de cólicas, agora o choro parece incomodo com o calor. E digo parece, porque ainda o estou a conhecer... O meu bébé é um mundo de coisas novas nem sempre fáceis de entender. Só agora percebo porque ficamos burras com a maternidade. O cérebro está meio entorpecido, sem ritmo para grandes raciocínios. É propositado. Só nos é pedido que consigamos sermos mães (o que é por si só uma profissão a tempo inteiro). Agora a prioridade é conhecer o bébé, dar-lhe conforto, fazê-lo sentir-se seguro e amado. Eu preciso de estar tranquila, para que ele adormeça sereno. Leio alguns livros sobre a maternidade não com o propósito de estabelecer regras ou métodos. Procuro sim perceber melhor o meu bébé e toda a ajuda é bem vinda. Percebo que não estou sozinha. Que há mais mães que passaram pelas mesmas dificuldades. Há coisas que só o tempo e o amor que sinto por ele me vão ajudar a perceber ...


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