Tenho a sensação de que somos engolidos pela velocidade dos dias. Vivemos cronometrados por agendas cheias, emails acumulados e deadlines para ontem. Sobra pouco tempo para existir. É por isso que diariamente me obrigo a parar por breves instantes. Tento apanhar sol durante cinco minutos durante a hora de almoço até me sentir cheia de luz, contemplar um pôr-do-sol mesmo no meio do trânsito,correr à chuva depois de um dia de trabalho. E se não me lembrar de nada disto, pelo menos à noite, antes de dormir, tento agradecer o que tenho em vez de desejar aquilo que acho que me falta.
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