Faltas-me. Tu e a nossa bolha. Aquela onde só cabemos nós, porque o mundo e os demais ficam de fora. Consigo fechar os olhos e sentir-te, a ti, ao cheiro da tua pele e de tantos sonhos por cumprir. Faz-me falta a cumplicidade das horas perdidas entre livros e filmes, histórias de personagens errantes, que percorrem aquilo que somos. Fazes-me falta. Não quero deixar-te partir. Ou será que nunca cá estiveste? É mesmo esse o teu caminho? Dizem que amar é deixar o outro partir... não acredito. Foi uma mentira que inventaram para mitigar a ausência.